Descrição
A relação entre cristianismo e marxismo é complexa e multifacetada, marcada tanto por tensões quanto por diálogos. Historicamente, o marxismo, com sua crítica à religião como “ópio do povo”, posiciona-se contra as instituições religiosas que ele vê como aliadas das classes opressoras. No entanto, a partir do século XX, surgem movimentos como a Teologia da Libertação, que tentam reconciliar os ensinamentos de Jesus sobre justiça social com os ideais marxistas de luta contra a opressão. Essa síntese enfatiza a defesa dos pobres e oprimidos, vendo no evangelho um chamado à ação social e à transformação política. Apesar das críticas de algumas correntes cristãs e marxistas ortodoxas, esse diálogo continua a influenciar debates sobre ética, justiça social e o papel da religião na sociedade contemporânea
Avaliações
Não há avaliações ainda.