Descrição
O comportamento mais básico que se espera de um discípulo, sem dúvida, é que ele reflita o caráter e perpetue as atitudes do seu mestre. Se isto não acontecer, haverá, além de um inegável contrassenso, sérias razões para se duvidar da sua autenticidade. Infelizmente, tal caso se aplica à instituição religiosa chamada igreja. Ao invés de se apresentar como proficuo instrumento da graça divina e irradiar as incomparáveis características de Cristo (salgando a terra e iluminando o mundo), a igreja tem vivido em função de si mesma, mais preocupada em sustentar seu patrimônio do que em atender às necessidades humanas, sufocada por uma apavorante burocracia, presa a discursos triunfalistas sem conteúdo, ansiosa por mero crescimento numérico e não por real transformação de pessoas, liderada por gente sedenta de poder e dinheiro, revolvendo-se num legalismo inclemente e transformando-se numa grande indústria de entretenimento. Em suma, há um gigantesco distanciamento entre os ideais e práticas de Cristo e os daqueles que se dizem seus seguidores, que precisa, urgentemente, ser corrigido. Sem encarnar e transmitir os valores do reino de Deus, a Igreja se encontra com a imagem desfigurada. É por isso que, do fundo da alma, clamamos por uma igreja genuína, que tenha a cara de Jesus.
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