Descrição
ISBN 9786587388960
Depois que eu soube que Charles Spurgeon havia pregado em todo o Salmo 119 e deixado para nós os seus sermões escritos sob a égide de O Alfabeto de ouro, confesso que me deu vontade de rir de mim mesmo quando comecei a escrever sobre o mesmo salmo. É bem difícil escrever sobre um texto que Spurgeon também já tenha escrito a respeito! Não foi apenas Spurgeon que
escreveu sobre o Salmo 119, Calvino também. Calvino escreveu muito antes do príncipe dos pregadores existir e também confesso, foi uma experiência única consultar Calvino. Autores modernos também o fizeram, alguns desses autores abordaram o salmo mais tecnicamente, outros menos.
Despretensiosamente comecei a pregar em minha igreja, no interior do Ceará, este salmo. Quando falo despretensiosamente, não quero dizer de qualquer jeito! Claro que queria fazer o povo de Deus ser edificado com a exposição do salmo. Mas a pretensão, não era um livro sobre o gigante do saltério. Entretanto, naturalmente, fui escrevendo e escrevendo até que, quando dei por mim, tinha quase 70 páginas de exposições. Olhei para meus arquivos e pensei: “Por que não continuar?”. Todavia, eis que me deparei com um problema que trago nas costas: eu escrevo muito! Então, estabeleci firmemente em meu coração (Daniel me perdoe) que escreveria entre 4 ou 5 páginas para cada exposição. Acho que consegui! Outra coisa que você precisa saber é que eu mesmo traduzi o salmo e fiz exegese de muitos versos de tradução duvidosa que encontramos em nossas bíblias em português, todavia, neste livro, eu optei pela NVI para todos os textos
(as exceções serão apresentadas). Antes de cada capítulo eu ponho o texto desta versão que considero melhor e mais fluido que as mais usadas no Brasil. Quanto a apresentação de cada porção de oito versos, confesso que algumas divisões pareceram-me forçadas, porque nem tudo se encaixa em “divisões”, mas, como disse John Stott, a exposição bíblica é mais uma filosofia que uma metodologia. Deixe-me dizer-lhe como procedi. Cada capítulo (com exceção das digressões) começa com uma apresentação do texto na versão NVI, em seguida, uma breve introdução; depois faço os comentários das partes divididas, conseguinte, trago várias aplicações práticas para a vida do leitor e da igreja e, por fim, faço uma ligação de todas as partes com Jesus, o Messias, que é A Palavra por excelência e aquele de quem todas as Escrituras dão testemunho.
Bem… foi incrível estudar este salmo, traduzi-lo, ver como ele aponta para as obras de Deus, para a Lei e para o Messias, Jesus de Nazaré.
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